quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

ARTIGO: Bel representa na Prefeitura de Tanabi a tradição de honradez da família Repizo, liderada por João Anísio

JOÃO ANÍSIO OU TAMPINHA? UM REPIZO ESTAVA SENDO PREPARADO PARA CHEGAR À PREFEITURA...ACABOU SENDO A BEL
João Anísio (à direita), o grande líder dos Repizo
Bel (cunhada de João Anísio), prefeita em Tanabi











O Jornal Folha de Tanabi promoveu em 1995, no TCC, o Concurso Miss Estudantil 1, juntamente com o Prêmio Persona Empresarial. A gata do concurso de beleza campeã foi Mônica Menegheti, e o Empresário do ano, João Anísio Martins Repizo (abreviatura de JAMAR- empresa industrial calçadista). O objetivo era despertar a atenção dos tanabienses de que era hora de mudar os rumos da administração pública em Tanabi nas eleições do ano seguinte. 
A ideia também consistia que o segundo colocado do Empresário do Ano, José Fiamengui, o Zezão do Frango Tanabi (em uma das fotos, entregando o Troféu Persona a João Anísio), aceitasse a política de inovação, para o lançamento inédito de dois novos candidatos que nunca antes houvessem disputado qualquer cargo eletivo no município,nem mesmo a vereador, se expondo, desta forma, na 'vitrine' promocional da política local para a apreciação do público eleitor, deixando para a mídia a ideia de trabalhar o movimento 'Vote no novo de fato', mudando assim, a direção da política administrativa em Tanabi. João Anísio (que na época era presidente da FET- Fundação Educacional de Tanabi), porém, não aceitou sua entrada na política, para não ferir as regras e nem mudar a ideologia da família Repizo, e da empresa Jamar: "A de não misturar política com negócios profissionais". 
Naquele ano (1995), Norair (PMDB) era o prefeito. Estava em seu primeiro mandato com Marinho Frederico de vice, e a previsão era que, nas eleições de 96, o trivial se repetisse, ou seja, a 'guerra das antigas facções ARENA e Manda Brasa', muito provavelmente tendo Alberto (PSDB) como principal peça do jogo, encabeçando a chapa oposicionista, com quase cem por cento de chances de vencer. E venceu, conforme os prognósticos dos entendidos e as apostas dos mais afoitos. Víctolo bateu João Ribeiro (PMDB) e João Guirado (PL), os candidatos apoados pelo então prefeito Norair. Florindo Galvani, o Bida, foi seu vice na disputa e na gestão 97/2000. 
Assim, não foi possível ver o sonho da inovação se realizar, o sonho de se ter na prefeitura uma administração diferenciada, com um chefe de executivo, realmente executivo, de origem empreendedora, como João Anísio Martins Repizo, simbologia e imagem ideal da seriedade e honestidade, e da vantagem ao eleitorado, de não carregar na bagagem os velhos ranços, e as vicissitudes das picuinhas e das perseguições políticas. A estratégia midiática do Folha de Tanabi começou a formatar outros projetos, buscando outros nomes, seguindo sonhando, 'caminhando e cantando e seguindo a canção', tocando a bola pra frente, pois, afinal, Alberto já estava em seu terceiro mandato e um novo projeto só poderia ser colocado em prática nas eleições de 2000. 
Foi neste ínterim que o advogado José Francisco de Mattos Neto, filho de um grande empresário, entrou em cena. Aos 'caçadores de talentos' ele parecia ser mesmo a única opção, depois de ter acenado, em conversas de botequins (no Bar do Nivaldinho da Prefeitura), que se fosse para sair como candidato a prefeito, na cabeça, e ainda com um vice inovador, como ele se sentia ser, a resposta era sim à disputa de uma eleição para prefeito. Ideia aprovada e 'negócio fechado'.

                
Francisco e Pedro Repizo optaram por Zé, enquanto Tampinha, preferiu Norair

Chegou-se então ao consenso de aliança do PSB 40 (recém formado para o ingresso de ZF na disputa eleitoral) com o PFL, desde que, por exigência do próprio Zé Francisco, não fossem indicados, para vice, nomes que representassem, de certa forma, o continuísmo, como sempre. Também não poderia constar na lista nenhum integrante da Mazza, para a formação do grupo da 'inovação' . E os apoios surgiram, dentre eles, de membros da família Repizo, nos encontros e reuniões com os deputados Kassab (federal) e Rodrigo (estadual), como se vê em uma das fotos (marcados com destaques circulares) Francisco e Pedro Repizo, que tinham suas preferências pelo grupo de ZF, e não do de Norair. O peemedebista, entretanto, era a opção espontânea e aberta de Tampinha Repizo, o 'leiloeiro' das quermesses filantrópicas e de clubes sociais de Tanabi.  
O 'projeto inovação' foi colocado nas ruas: Zé Francisco e Pirica, disputaram cargos ao majoritário no ano de 2000, mas a dobradinha inovadora acabou perdendo, de cara, para Norair e Deva. Matemática pura. Os 'chapas brancas' Zé e Pirica por um lado, e Fabinho (PSDB) e Pedro Costa (PL), por outro, dividiram os votos, perdendo o pleito por causa do número de eleitores cativos do PMDB (entre 4.500 e 6.000 votos), que não significava a maioria da preferências dos eleitores aptos, mas se sobressaía ao rateio dos opositores em função do racha dos votos anti PMDB. 
Durante o segundo mandato de Norair (de 2001 a 2004), novamente um Repizo voltou a ser a tônica de uma possível composição de chapa. Não seria inovação, propriamente dita, porque ele nunca iria ser indicado para a condição de 'cabeça de chapa'. Seria, no caso, um bom coadjuvante eleitoral, um grande reforço para Norair buscar seu terceiro mandato e o status que não conseguiu realizar, o de ser o primeiro prefeito reeleito de Tanabi, proeza obtida por ZF em 2008 (com Samuel), depois de administrar de 2005 a 2008 tendo Fabinho como 'moleta' nas urnas de 2004, pois logo seria mais uma das muitas vítimas do 'instinto de escorpião', de ZF...o de 'matar' o próximo, quando o próximo esteja próximo (ou não). 
O reforço de Norair, para a disputa à reeleição em 2004, tendo a seu lado força da a tradição do nome Repizo, e o nome 'homem' era Waldecir Tampinha, que naquele período gozava também do prestígio de ser cotado como ótimo administrador da Santa Casa São Vicente de Paula, como provedor (presidente). E como João Anísio fazia cumprir a metodologia da ausência de um componente familiar em política eleitoral, Tampinha foi apenas uma cogitação. Nada além de um eco especulatório.  
E chegou 2012. Claro que é fato que ZF também conseguiu a proeza de eleger a primeira mulher para comandar o executivo municipal em Tanabi. Mas voltando ao sonho bem sonhado de se ter na prefeitura o Repizo-Mor, João Anísio, o marketing original de tentar elevar este grande tanabiense ao cargo de prefeito foi realizado sim, só que de forma paralela, e não direta. 
Segundo o que se havia sonhado e planejado, não há como enxergar (tecnicamente  falando) uma 'mulher' no poder, mas sim um representante dos 'Repizo', ou seja, de João Anísio Martins Repizo, que mais do que a alavanca política de ZF dispunha (incluindo a máquina administrativa), conduziu (João Anísio), sem nenhuma vazão para questionamentos, a cunhada Bel ao poder, levando-se em conta a tradição, a honra, a força e o nome da bandeira JAMAR, desfraldada em Tanabi, ao longo de sua existência, com os melhores predicados e uma inabalável conduta de bons costumes e de apreço e consideração geral da população. Bel é Repizo e Repizo é sinônimo de João Anísio. 
O poder administrativo, caso hoje esteja devidamente desvinculado de Zé Francisco, pode ser considerado que está em boas mãos.Está nas mãos de uma Repizo. Não se pode encerrar este artigo concordando com os críticos enrustidos que gostam de ver o mal imperando, reforçando seu agouro de 'quanto pior, melhor'. mas, no frigir dos ovos, não se descarta (para o ponto final) a frase pronta que traz um certo efeito sobre o feito, e que cabe no contexto do texto: "Bel prefeita. Dos males (de 2012), o menor". (Artigo de Serginho Roncolato).

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