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Haverá surpresa nas urnas em 2012 |
O Partido Social Cristão (PSC) de Palestina, seguindo diretriz estadual, começa a articular plataforma política para o lançamento não só de candidatos a vereador, mas também a prefeito e vice em 2012 em Palestina. E para isso, segundo a direção do partido local, que de Comissão Provisória passa a ser oficialmente, nas próximas semanas, Diretório Municipal, as costuras já começaram a ser feitas através de convites para alianças com outras legendas partidárias.
Serginho Roncolato E Antonio Evangelista Neves (presidente e vice do PSC, e também sócios-proprietários do Jornal da Região Palestina, impresso e virtual), tinham no princípio da reativação do PSC em Palestina, no mês de junho passado, uma norma de procedimento diretiva que se restringia a fazer um coligação com os chamados ‘grandes partidos locais’, com a finalidade do lançamento apenas de candidatos a vereador na composição de uma provável aliança com um dos grupos partidários (oposição e situação), se enquadrando nos termos de avaliação interna da melhor condição de servir à população, de acordo com a ideologia do grupo que seria escolhido para a adesão do PSC diante de sua própria filosofia política.
“Mas mesmo com o efeito da mídia massacrante de nosso jornal impresso e também virtual, anunciando o ressurgimento do PSC em Palestina, não recebemos nenhuma proposta de coligação e composição de chapas, nem do grupo do prefeito, e também de nenhum dos líderes das outras legendas existentes no município, conhecidas como facção oposicionista”, comentou o vice-presidente do PSC, Antonio Evangelista Neves.
VICE DO PSC PROPÕE CANDIDATURA PRÓPRIA TAMBÉM AO MAJORITÁRIO |
Neves, vice-presidente |
Foi do vice-presidente do PSC que partiu a propositura ideológica séria de candidatura própria a prefeito e vice, segundo ele, por entender que “aqui temos um chamado ‘grupo de oposição’ que considero muito truncado, parado e estagnado. Não divulga suas plataformas e nem dão clareza aos seus propósitos em 2012, porque na verdade é uma facção desorganizada e sem metas concretas para ganhar as eleições”, avaliou Neves.
Nessa linha de raciocínio, o líder do PSC acrescenta: “Se não fossem adeptos do ostracismo, garanto que os opositores já teriam anunciado a formação completa de suas junções para o enfrentamento das eleições no próximo ano contra a possível (e quase certa) candidatura do grupo predominante do prefeito Nicanor Nogueira Branco (PTB) e seu vice Marreco (PR), à reeleição. Parece que eles tem medo de divulgar estratégias políticas e plataformas administrativas. Este procedimento não é compatível com nossa ideologia política, que é a da transparência, do idealismo e da definição de seus conceitos. A persistir nessa incógnita, dificilmente conseguirão a simpatia do PSC. Isso pode mudar, mas se o ponto da estaca zero persistir na oposição, nosso partido não poderá compactuar-se com tal mentalidade política retrograda, contraproducente e inoperante”, sentenciou Neves.
QUAIS OS PARTIDOS LÍDERES DA OPOSIÇÃO E DA SITUAÇÃO?Foi exatamente com base nesta pergunta que o vice-presidente do PSC local definiu internamente a proposta do lançamento de candidatura ‘puro-sangue’ para o majoritário. E questiona: “Quem são esses líderes e grupos? Eles estão realmente agrupados? Seria a candidatura do grupo do prefeito contra todos os componentes da oposição? E quem garante, hoje, que existe este pseudo agrupamento da oposição contra o prefeito Nicanor?”
O POTENCIAL DE NANDÃO E DE CELINHO NAS URNASAvaliando formalmente a constituição dos 12 partidos oficiais de Palestina, disponíveis nos sites do TRE- Tribunal Regional Eleitoral, e TSE- Tribunal Superior Eleitoral, o PSC (caçula entre os partidos oficiais no Filiaweb), levantou a hipótese de que não há, ainda, uma formação de facção oposicionista contra a aliança de grupos do atual prefeito Nicanor.
Nesta avaliação, Nandão, do PP, tem o seu potencial de votos, mas não definiu, ainda, sua posição. Se é ou não candidato a prefeito isolado pelo próprio partido, ou se espera convites para coligação. Isso quer dizer que no atual estágio das formações de chapas, não está confirmado se soma à oposição de Nicanor ou ao grupo do próprio prefeito.
Celinho é outra liderança que não pode ser contado como oposição ferrenha a Nicanor. É assessor jurídico da Câmara Municipal (onde trabalha também sua esposa), e é mais conveniente ao político que fique isolado da oposição, mesmo que como líder e presidente partidário não se some ao prefeito.
Sem Celinho e sem Nandão, a oposição existe onde? Na nova formação do PSDB, que tem Reinaldo Cunha como presidente, mais o PSB (de sua esposa) e ainda o PDT de Valdelho e o PT de Siderlei?
SEM CELINHO E NANDÃO NÃO EXISTE COMO A OPOSIÇÃO CRESCERSe Celinho e Nandão não participarem deste grupo, e mesmo assim a chamada oposição encarar o prefeito numa disputa única, quantos votos somam PSDB (de Reinaldo), PSB (da esposa de Reinaldo), PDT (de Valdelho) e PT (de Siderlei)? Decididamente a chamada ‘oposição’ só terá soma de votos suficiente para derrotar o atual prefeito se houver a junção destas duas lideranças partidárias (Celinho e Nandão, que já foram vereadores e vices de Ugilton), pois, caso contrário, a eleição de 2012, dividida por três: 1-Grupo do prefeito, 2- Grupo da oposição (sem Nandão e Celinho), e 3- Renovação do PSC, com novidades de adesões, vai ser uma prova de fogo para testar o potencial do prefeito, a ‘força’ da oposição e a inovação do PSC na disputa.
O PSC FORMALIZA A ‘TERCEIRA VIA’ DE OPÇÕES AO ELEITOR EM 2012Serginho Roncolato, presidente do PSC local, responsável pelas pesquisas nos sites da Justiça Eleitoral, pela catalogação de novos filiados para o Partido Social Cristão, e pela avaliação matemática de cada candidato eleito de 2000 para cá, levando em conta os nomes dos líderes partidários, as coligações participantes e os resultados obtidos por cada um deles nas urnas, admite que possa existir, de fato, uma forte tendência relativamente forte de o atual grupo situacionista administrar esta hegemonia para continuar no poder por mais quatro anos. “Isso porque não há a definição grupal dos chamados antagonistas em seu próprio benefício para a disputa eleitoral do próximo ano.
Mas alerta: “Se houver uma ‘terceira via’, no caso o PSC, com opções de desbancar o continuísmo e o sistema arcaico, chamado em Palestina de ‘oposição’ os dois grupos enfrentarão na verdadeira concepção da palavra o chavão ‘Renovação’, com a coligação, ou candidatura única do PSC, com o nome “Palestina merece o melhor”.
PLACAR DAS 3 ÚLTIMAS ELEIÇÕES (DE 2000 PARA CÁ) |
Votação dos últimos 3 prefeitos |
ELEIÇÕES 2000:1.
15- Ugilton (PMDD/PPB/PPS/PMDB/PTB), vice Nandão (PPB), 3.506 votos
2.
41- Walter Lió (PSD/PFL), vice Marreco (PFL), 2.211 votos
Total de votos válidos: 5.717
ELEIÇÕES 2004:1.
15- Ugilton (PMDB/PPS/PFL), vice Celinho (PPS), 2.504 votos
2.
20- Ana Cândida Souza (PTB/PL), vice Marreco (PL), 1.727 votos
3.
11- Nandão (PP/PPS), vice Baiana (PP), 1.610 votos
4.
43- Júnior Farinha (PV), vice Bernadete Trindade (PV), 422 votos
5.
Total de votos válidos: 6.363
ELEIÇÕES 2008:1.
14- Nicanor (PTB/PR/PV), vice Marreco (PR), 2.375 votos
2.
11- Nandão (PP/PSC), vice Ana Cândida (PSC), 1.775
votos
3.
23- Celinho (PPS/PT/PDT/ PMDB), vice Siderlei (PT), 1.606 votos
4.
40- Reinaldo Cunha (PSB), vice Neuza Egídio, 649 votos
Total de votos válidos: 6.405
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Serginho Roncolato (PSC) |
A corrida eleitoral já começou para a maioria dos dirigentes partidários da cidade. Os diretórios municipais estão preparando os possíveis candidatos a prefeito e a vereadores nas eleições municipais de 2012. Nesse cenário, a busca por novos militantes virou um desafio para as legendas interessadas em oxigenar seus quadros.
Os partidos sabem a importância que os militantes desempenham numa eleição. Eles são os principais mensageiros das propostas dos candidatos aos eleitores, bem como de levar todo o entusiasmo para uma campanha. Em Palestina, além de reforçar a militância, a agremiação do PSC (Partido Social Cristão), busca filtrar, na sociedade, potenciais lideranças capazes de puxar votos no processo eleitoral.
Entre o público-alvo estão líderes comunitários, profissionais liberais (médicos, dentistas, advogados e comunicadores), religiosos, sindicalistas e autônomos. São pessoas conhecidas e com condições de serem eleitas para uma das cadeiras da Câmara de Vereadores, e também da prefeitura, (tendo como base a conscientização popular de que uma política sem perseguição de atos de coronelismo e autoritarismo) , pode mudar o cenário da liderança executiva municipal, elegendo um novo prefeito.
De acordo com o presidente do Partido Social Cristão (PSC), de Palestina, radialista e jornalista Serginho Roncolato, “as ações de filiações já ocorrem, mas vão ganhar destaque nos meses de agosto, setembro e outubro próximos. É preciso levar em conta que para fortalecer um partido novo, com propostas concretas de mudança, fazendo com que o ser humano seja prioridade municipal, também existe a necessidade de contar com uma militância forte nos bairros da cidade, e entre os formadores de opinião, educadores, servidores públicos e adeptos das redes sociais na Internet”, concluiu, afirmando que o PSC será mesmo a ‘terceira via’ ou opção aos eleitores, sem se juntar à oposição, nem ao grupo político predominante do prefeito Nicanor (PTB).