Palestina: Ação que era sigilosa contra prefeito Nandão e membros do Grupo Scamatti, agora é processo público

     Ferdinando Ramos/Arquivo

Ação em Palestina foi proposta pelo promotor Gustavo Yamagushi

Justiça derruba sigilo na ação civil contra máfia e prefeito

Política › Palestina (Heitor Mazzoco) -  O juiz da Vara Única de Palestina, Ayrton Vidolin Marques Júnior, determinou que ação civil pública contra o prefeito de Palestina, Luis Fernando Semedo (PP), e representantes do Grupo Scamatti, não deve continuar em segredo de justiça. Para o juiz, os documentos juntados no processo já são públicos. Júnior apontou sete motivos para tornar a ação pública, entre eles, “na ação civil pública por ato de improbidade administrativa o Ministério Público atua na defesa dos interesses da sociedade como um todo”.

O fato de a imprensa ter divulgado “ interceptações telefônicas” da Operação Fratelli também contribuiu para o fim do sigilo. Semedo é acusado pelo MP de receber propina no valor de R$ 30 mil do Grupo Scamatti para aprovar loteamento de casas populares do programa Minha Casa Minha Vida no município. 

Penal 

O juiz cita ainda processo criminal em andamento em Fernandópolis também com as escutas telefônicas, mas sem tramitar em segredo de Justiça, e que sigilo é “exceção”, não “regra” em ações judiciais. Semedo, anteriormente, disse nunca ter visto integrantes do Grupo Scamatti e que vai provar sua inocência nas ações contra ele.

São José do Rio Preto, 8 de Março, 2014 - 7:21
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