segunda-feira, 29 de outubro de 2012

TV TEM: Justiça obriga prefeitura a cumprir distribuição de remédios em Palestina, SP


DESTAQUES DA MATÉRIA: Ministério Público enviou ofício para a prefeitura, cobrando explicações


O caso fez dez pessoas registraram boletins de ocorrência e quatro procuraram o Ministério Público.
O promotor Gustavo Yamagushi Miyazaki declarou à reportagem da Globo/TV TEM:
“Se ficar caracterizado que houve a intenção de desobedecer a ordem judicial dada pela Justiça de Palestina, isso pode caracterizar crime de desobediência. Nós estamos aguardando as informações precisas do prefeito municipal dos motivos pelo qual estas medicações não tem sido fornecidos à população”



Matéria completa publicada na Internet pela TV TEM 
26/10/2012 19h09 - Atualizado em 26/10/2012 20h49 pelo G1.globo.com


Aposentado não tem condições de pagar por
medicação (Foto: Reprodução / TV Tem)
Mais do que descumprir ordens da Justiça, a prefeitura de Palestina (SP) está descuidando da saúde de alguns pacientes, que dependem de remédios caros para sobreviver e conseguiram ordens judiciais para receber as doses do município. Mas, nas últimas semanas, isso não vem acontecendo.
As mãos trêmulas do aposentado Odair Fernandes são consequência da falta dos remédios. Com 71 anos, ele sofre de má circulação sanguínea e pouca oxigenação no cérebro. Os medicamentos custam quase R$800 por mês, mais da metade do que ele recebe de aposentadoria.


Já a desempregada Deile Cristina Campos passou por uma cirurgia, que a obriga a tomar remédios. Ela ainda sofre de depressão e não tem condições de pagar pelos comprimidos.
Os casos de Odair e Deile se repetem com vários outros moradores de Palestina, que conseguiram na Justiça o direito de receber os medicamentos de graça do município. Só que, há quase um mês, a distribuição foi suspensa.
O caso foi parar na polícia. Quase dez pessoas registraram boletins de ocorrência e outras quatro procuraram o Ministério Público, que enviou um ofício para a prefeitura, cobrando explicações, mas, o município não se manifestou.


Um novo documento foi enviado pela promotoria, esta semana (semana passada). 
O prefeito da cidade, Nicanor Nogueira Branco, tem até segunda-feira (29- hoje) para explicar por que os remédios não estão sendo distribuídos. 
Procurado pelo Tem Notícias, Nicanor se contradiz na hora de explicar os motivos do cancelamento da distribuição. Em um primeiro momento, diz não haver falta e estar tudo certo. Depois, confirma que o Ministério Público entrou no caso.
 “O jurídico já informou o Ministério Público, tem protocolo, tudo isso. Os remédios vão ser fornecidos, na segunda-feira no máximo”, disse o prefeito.


sábado, 27 de outubro de 2012

Gilmar Munhoz, diretor do Departamento de Saúde de Palestina contesta o termo ''paus mandados'' usado por usuária do Facebook


Às 23h45 de sábado (27/10/2012), algumas horas depois de o Jornal da Região Palestina publicar críticas de uma usuária do Facebook contra o prefeito Nicanor Nogueira Branco (PTB), repercutindo a matéria do G1 Globo/TV Tem, sobre 'falta de remédios no Posto de saúde local', o diretor do Departamento de Saúde de Palestina, Gilmar Munhoz, que cursa Direito em Rio Preto, publicou também em seu Feed de Notícias do Facebook o seu repúdio à contestação da internauta, conforme o texto copiado e colado abaixo. Confira:

VEM MAIS POR AI...

“O CALO QUE DÓI EM CHICO, TAMBEM DÓI EM FRANCISCO”.

Gilmar Munhoz
Ao assumir novamente como chefe do departamento de saúde , após pouco mais de seis meses de afastamento, não me considero "pau mandado de ninguem", conheço a pessoa em questão e conheço tambem os problemas enfrentados no setor de saúde e os enfrento com coragem e procuro soluções rapidas, mas nem tudo depende apenas do Gestor ou do Administrador como poderão ver no que segue.
O art. 196 de nossa Constituição em vigor preceitua que "A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantindo mediante políticas sociais e econômicas que visem a redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal igualitário às ações e serviços para a sua promoção, proteção e recuperação."
No Brasil é aplicada a dimensão positiva do Direito fundamental à saúde, ou seja, este direito é um direito subjetivo do cidadão, que poderia exigir da União Federal, dos estados e dos municípios, solidariamente, por meio de uma ação judicial, (o que não acontece em nosso município haja vista que 80% das ações vem de um mesmo advogado e direcionado apenas ao “município”) o fornecimento de um determinado tratamento médico, um exame laboratorial, uma internação hospitalar, uma cirurgia ou mesmo o fornecimento de um medicamento ou qualquer outro meio para proteger a sua saúde.
Tal direito está previsto no art. 6º da Constituição Federal, de forma genérica, onde estão descritos os direitos sociais do cidadão, estando este artigo inserto no Titulo II do Capítulo II que trata dos Direitos e Garantias Fundamentais do Homem. Portanto, conclui-se que todo e qualquer direito social é também direito fundamental do homem, devendo aplicar-se de imediato, por aplicação do parágrafo 1º do art. 5º da Carta Magna.
Isso nos leva a uma discussão bem mais ampla, como podemos perceber tudo é cobrado apenas do município , vontade expressa dos advogados que se esquecem das outras esferas Estadual e Federal, se um sistema visto nacionalmente através dos meios de noticia, e que atravessa uma das piores crises no setor, digo a nível nacional, imaginem então a nível municipal.
Claro também fica que quando da aprovação da lei Orçamentária anual, esta aprovada de um ano para o outro pelos Vereadores, não se pode programar gastos futuros como estes pois por força da Justiça que obriga o município a cumprir, e se não o fizer corre-se o risco até de ser preso por desobediência; e ninguém quer saber nem, mesmo a Justiça se o município tem ou não condições orçamentária para comprar ou não, e por conta da obrigação de fazer o administrador correrá o risco de cometer Ato de Improbidade Administrativa, já que o Tribunal de Contas não aprova este tipo de compra.
Pois já se percebe uma mobilização entre os que fazem uso deste Direito para que assim que esta administração sair , mudar os modos operandi dos Doutos, ou seja não cobrar mais do municipio e sim de outras esferas, o que para mim já era de se esperar.
Daí o jargão usado por mim no inicio “O CALO QUE DÓI EM CHICO, TAMBEM DÓI EM FRANCISCO”.




Vamos valorizar as coisas boas que destacam Palestina (SP): DÁ UMA FORÇA AÍ AMIGO DO FACEBOOK

Falta de remédios: Mulher de Palestina critica o prefeito Nicanor e diz que seus comissionados são ''pau mandados''


Ela não aprova os comissionados que formam o 1.º escalão de governo e diz que são funcionários "paus mandados" do prefeito

 Eliane Lourenço em seu álbum no Facebook
No mesmo instante em que ganhou repercussão no Facebook (ontem dia 26/10/2012), a publicação do G1 Globo e TV Tem, com reportagem falando da falta de remédios no Posto de Saúde de Palestina, a dona-de-casa Eliane Lourenço copiou e colou a foto reprodução da TV Tem (o prefeito dentro de um carro), em seu Feed de Notícias (muito compartilhado), com a seguinte mensagem: 

“Que coisa feia, isso que é moralidade?, quero só ver se segunda os remedios vao ta La. Faço questao de ir buscar ,,, a sua mascara caiu dr minganor”.

Através de nosso Grupo Jornal da Região Palestina, entramos em contato com ela e fizemos a proposta desta matéria, anunciando que lhe faríamos 10 perguntas sobre sua crítica e desabafo contra o prefeito Nicanor Nogueira Branco (PTB). Eliane aceitou, recebeu e respondeu as questões assinaladas abaixo, onde define em suas respostas, seu conceito em relação ao prefeito que deixará o cargo dia 31 de dezembro próximo
.
BOCA NO TROMBONE: 
COLUNA 10 PERGUNTAS E RESPOSTAS  COM ELIANE LOURENÇO:

1- O QUE VC ACHOU DO PREFEITO CORTAR OS REMÉDIOS NO POSTO?
 uma atitude absurda por nao saber separar a derrota das suas obrigaçaos

2- VOCÊ É USUÁRIA DE MEDICAMENTOS NO POSTO?
sim mas nunca tem remédio

3- QUAL O SEU PROBLEMA DE SAÚDE E QUE MEDICANTOS TOMA?
 tenho pressao alta, tomo losartana , propanalol hidracotiazida

4- VOCÊ DISSE NO FACEBOOK QUE IRÁ NA SEGUNDA-FEIRA AO POSTO. O QUE PRETENDE FAZER?
cobrar nossos direitos nao so os meus como de todos que precisa de seus medicamentos o povo unido jamais sera vencido

5- QUAL A SUA NOTA PARA O PREFEITO NICANOR?
minha nota é 0

6- TEM ALGO PARA CRITICAR O PREFEITO NICANOR ?
acho que nao criticas mas cobranças por uma palestina melhor o concurso que ele nunca fez dando o serviços prá pessoas de seus meios

7- CONHECE PESSOAS QUE FORAM PREJUDICADAS OU PERSEGUIDAS PELO PREFEITO?
sim muitas

8- QUAL A SUA ESPERANÇA AGORA COM A ELEIÇÃO DE NANDÃO?
 que tudo muda ne que podemos ter os nosso remedios ter o direito de prestar o concurso e que realmente as portas do gabinete esteja aberta para o povo

9- O QUE FOI A MELHOR E A PIOR OBRA DE NICANOR?
 a creche do tamboril foi uma boa pras maes de la a pior as casinha que ate hoje nao foram entregue

10- ACHA QUE O PREFEITO NICANOR TEM UMA BOA EQUIPE COM ELE OU NÃO? SEUS COMISSIONADOS SÃO BONS, OU NÃO? ENTÃO CITE OS MOTIVOS
Não, todos sao paus mandados entao mesmo que nao concordasse com suas atitudes nunca tiveram peito pra descordar

NOTA: As respostas da internauta Eliane foram publicadas exatamente como ela digitou. Não mexemos no corpo do texto para não alterar a originalidade do tema em debate.


FOTO PUBLICADA PELO G1 (REPRODUÇÃO DA TV TEM), NO FACEBOOK, QUE ELIANE COPIOU, COLOU E ESCREVEU A SEGUINTE FRASE (DESTACADA NO INÍCIO DA MATÉRIA):

“Que coisa feia, isso que é moralidade?, quero só ver se segunda os remedios vao ta La. Faço questao de ir buscar ,,, a sua mascara caiu dr minganor”.

G1 (REPRODUÇÃO DA TV TEM)





sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Prefeitura de Palestina cancela há 1 mês distribuição de medicamentos



26/10/2012 19h09 - Atualizado em 26/10/2012 20h49

Dez pessoas registraram boletins de ocorrência e quatro procuraram o MP.
Ministério Público enviou ofício para a prefeitura, cobrando explicações.

Do G1 Rio Preto e Araçatuba
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Mais do que descumprir ordens da Justiça, a prefeitura de Palestina (SP) está descuidando da saúde de alguns pacientes, que dependem de remédios caros para sobreviver e conseguiram ordens judiciais para receber as doses do município. Mas, nas últimas semanas, isso não vem acontecendo.
As mãos trêmulas do aposentado Odair Fernandes são consequência da falta dos remédios. Com 71 anos, ele sofre de má circulação sanguínea e pouca oxigenação no cérebro. Os medicamentos custam quase R$800 por mês, mais da metade do que ele recebe de aposentadoria.
Aposentado não tem condições de pagar por medicação (Foto: Reprodução / TV Tem)Aposentado não tem condições de pagar por
medicação (Foto: Reprodução / TV Tem)
Já a desempregada Deile Cristina Campos passou por uma cirurgia, que a obriga a tomar remédios. Ela ainda sofre de depressão e não tem condições de pagar pelos comprimidos.
Os casos de Odair e Deile se repetem com vários outros moradores de Palestina, que conseguiram na Justiça o direito de receber os medicamentos de graça do município. Só que, há quase um mês, a distribuição foi suspensa.
O caso foi parar na polícia. Quase dez pessoas registraram boletins de ocorrência e outras quatro procuraram o Ministério Público, que enviou um ofício para a prefeitura, cobrando explicações, mas, o município não se manifestou.
Um novo documento foi enviado pela promotoria, esta semana. O prefeito da cidade, Nicanor Nogueira Branco, tem até segunda-feira (29) para explicar por que os remédios não estão sendo distribuídos.
Procurado pelo Tem Notícias, Nicanor se contradiz na hora de explicar os motivos do cancelamento da distribuição. Em um primeiro momento, diz não haver falta e estar tudo certo. Depois, confirma que o Ministério Público entrou no caso. “O jurídico já informou o Ministério Público, tem protocolo, tudo isso. Os remédios vão ser fornecidos, na segunda-feira no máximo”, disse o prefeito.
Prefeito nega problema, mas depois diz que irá resolvê-lo (Foto: Reprodução / TV Tem)Prefeito nega problema, mas depois diz que irá resolvê-lo (Foto: Reprodução / TV Tem)
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sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Nicanor tem cara feia ou mal humorada? Parece que ninguém percebeu as benfeitorias que ele realizou na cidade


Residente em São Paulo, mas frequentemente Palestina, por causa de parentes residentes na cidade, Maria Emília encaminha e-mail comentando seu ponto de vista sobre política administrativa  

Ela reside na capital, visita frequentemente Palestina
 há vários anos, e expõe sua opinião sobre Nicanor
Recebemos um e-mail de mais uma internauta falando sobre coisas de nosso interesse. E aqui, todos os que interagem conosco, tem suas opiniões publicadas democraticamente. Leia:

Serginho, estive lendo sua publicação no blog e site do Jornal da Região, sobre a saúde de Palestina, mas quero lhe fazer algumas perguntas, que vc que mora aí deve saber melhor do que eu, que em dois anos que vou frequentemente para aí, pude perceber e gostaria que vc levado em consideração, independente da política.
1. Vc não acha que a qualidade da água melhorou ai? Eu me lembro que não fazia espuma nem com o sabonete e nem com o sabão em pó. Tinha um gosto horrível e qdo não se pagava a conta, não era cortada e os donos dos imóveis alugado, ficavam com o prejuízo da falta de pagamento. A prefeitura perdeu dinheiro? Não sei, mas a qualidade da água melhorou.
2. As ruas e as estradas eram péssimas e esburacadas. Demoravam se horas pra chegar até aí, caindo em buracos e valas, sem contar que a estrada do trevo até a Poléia, não tinha nome, placa ou sinalização. Não sei como era antes. Veja bem, é o que vejo em 2 anos que estou indo direto, ou seja, nos feriados. E percebo isso.
3. Quanto ao hospital, pelo que me lembro há alguns anos atrás, foi fechado por falta de pagamento de um tesoureiro ou alguém que não sei quem é, gastou o dinheiro numa construção fabulosa de uma propriedade e se não me falhe a memória, está foragido por dever dinheiro a prefeitura daí. Como alguém pode fazer alguma coisa sem dinheiro ou com dinheiro "sumido" que foi aprovado pelos mesmos que estão no poder ou que estavam antes? Não dá pra se desconfiar de alguma coisa?
4. A questão dos remédios que faltam ai. Não é o PREFEITO que não está dando remédios e sim o governo federal que gasta verbas fiscais para compra desses medicamentos e que não são repassados para as prefeituras. Se não há isso, como vai ter remédio no posto?
5. A questão do fim do contrato com o ônibus escolar. Se há um contrato feito e que terminou, não é o PREFEITO que cortou o transporte e que não se sabe o que vai ser feito com os alunos que precisam terminar o ano letivo. As pessoas precisam entender que não é a pessoa do PREFEITO que não quer e sim do fim de contrato.
6. Parece que ninguém percebeu as benfeitorias que o PREFEITO realizou na cidade e sim foi avaliado por ser grosseiro no modo de falar com as pessoas, que não atende prontamente quem vai falar com ele, pela sua cara feia ou mal humorada, na demora em realizar projetos e propostas de campanha que os vereadores, que parecem ser sempre os mesmos, não aprovam ou que tiram proveito da situação.
Veja bem, não estou defendendo ninguém, mas foram fatos que constatei nesses dois anos e que as pessoas falaram para mim, tanto da situação quanto da oposição. Vc me conhece e sabe que sou apartidária, ainda mais num lugar em que não moro, mas vc que está sempre aí, pode me explicar melhor sobre isso?
Dizem que votos foram comprados e vendidos. Fotógrafos, pessoas assediadas nas ruas ganhando dinheiro pra votar nesse ou naquele. Me mostre um só lugar onde isso não acontece que aí eu fecho minha boca e não falo mais nada.
Uma cidade pequena não precisa de propaganda política porque todo mundo se conhece e sabe o que foi não feito. Faltou alguma coisa? Fica pro próximo resolver e se ele não resolver, o povo tem o direito de exigir que se faça, não fez, cai fora! Lembra do Collor? 20 anos se passaram. Nós temos o poder de decisão nas mãos. Seja nas urnas, no trabalho na nossa vida. Por isso, fiscalizem o que foi prometido e o que será feito.

Um abraço a vocês, Serginho e Neves,  do Jornal da Região,
Maria Emilia Brolesi

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Condenado por extorsão a 4 anos de cadeia, palestinense quer revisão criminal para provar sua inocência



Beneficiado pelo cumprimento de 1/6 da pena de 4 anos em Regime de Reclusão Semi-Aberto no CPP- Centro de Progressão Penitenciária de Rio Preto, o microempresário SDSR, preso dia 11 de outubro de 2011 em Palestina (SP), cidade onde reside desde 2010, acusado em março de 2007 de crime de extorsão, por um profissão liberal na cidade de Tanabi (SP),  já está legalmente fora da unidade prisional, desde 9 de agosto, e elabora defesa para impetrar no STF- Supremo Tribunal Federal, uma ação impugnativa (“recurso”), que segundo ele, reúne peças de defesa que decididamente comprovam sua inocência.
Livros de Direito e enciclopédias especializadas explicam que extorsão é crime tipificado no artigo 158 do Código Penal Brasileiro, com pena de reclusão de 4 (quatro) a 10 (dez) anos, e multa. É o ato de obrigar alguém a fazer ou deixar de fazer alguma coisa, por meio de ameaça ou violência, com a intenção de obter vantagem, recompensa ou lucro. Se o crime é cometido por duas ou mais pessoas, ou com emprego de arma, aumenta-se a pena de um terço até metade.

“FALSA DENÚNCIA NÃO PODE FICAR IMPUNE”

“Sempre atuei na área de comunicação (Rádio e Jornal), e devia estar incomodando algumas pessoas. Fui, na verdade, vítima de denunciação caluniosa ou algo do gênero, e os culpados não podem ficar impunes só porque ostentam títulos de ‘doutores’ e são ligados a entidades filantrópicas e clubes de serviços. Pertencem à ‘nata’ da sociedade local com alto poder de influência”, assinala.
E ratifica: “Não extorqui e nem apresentei qualquer tipo de ameaça a quem quer que seja com o objetivo de me beneficiar financeiramente de alguma situação”. Se eu tivesse planejado extorsão, considerando a razão do assunto em pauta, e prevendo as extremas consequências negativas que aquilo traria a ele, e ainda avaliando as condições de sua bem sucedida independência financeira e prestígio profissional, eu não me arriscaria entrar para o crime por um ‘roubo’ de R$ 1.000,00 (Mil Reais), quantia discriminada no processo em dois cheques anexados ao Boletim de Ocorrência, nos valores de R$ 900,00 e de R$ 100,00.
Não sou bandido. E neste caso, qualquer criminoso teria usado arma ou empregado  violência, além de exigir uma quantia consideravelmente alta, e em espécies, porque dinheiro vivo não pode ser sustado pelo banco”, assinala o sentenciado.  

FLAGRANTE, INQUÉRITO POLICIAL E SENTENÇA

A condenação de SDSR em primeira instância na 2.ª Vara Criminal de Tanabi, que foi confirmada quase quatro anos depois pelo Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, ocorreu em função do que ele classifica como “flagrante armado, inquérito policial equivocado, e sintonia dos argumentos dos três testemunhas. Isso porque repetiram no Fórum, de-no-ta-ti-va-men-te, mas de maneira muito hesitante, a mesma fala”. SDSR relembra o caso com uma ironia: “Os depoimentos deles desbancaram a Lei da Física, pois, segundo o que consta no processo, não foram dois, mas três corpos, que naquele dia, ocuparam ao mesmo tempo o mesmo espaço,  por detrás de uma porta, para ouvirem a mim e ao meu acusador. Um absurdo que passou batido pelo juiz!”, lamenta.
O microempresário recém saído da cadeia diz que está solto, porém, ‘preso’ ao mesmo tempo, porque o fato de agora ter uma matrícula criminal na Justiça ocasiona a restrição de seus direitos como cidadão. Por portar agora carteira de ‘criminoso’ fica, entre outras coisas, por exemplo, impossibilitado de se candidatar a qualquer cargo eletivo, e até mesmo de votar. “Isso influenciou para que eu também fosse impugnado do cargo que exercia como presidente de um partido político em minha cidade,” revela.
SDSR destaca que é profissional da área de marketing, e nessa campanha eleitoral de 2012 não conseguiu trabalho. “Levaram em consideração que mesmo tendo competência profissional o fator da má reputação de um ex-presidiário como assessor de um político que busca credibilidade junto ao eleitorado, pode, em muito, prejudicar a atuação do candidato, tanto a prefeito como a vereador”, avalia.
Ele também esclarece que na condição de preso em regime aberto é controlado em todos seus movimentos, pela Justiça. “Tenho horário para estar obrigatoriamente em casa à noite, assim também como para sair pela manhã. Além do mais, estou me apresentando mensalmente no Fórum, para comprovar minha permanência na cidade. E se tiver que sair do perímetro municipal, só consigo se obtiver autorização judicial.”

DESCRIMINAÇÃO E REJEIÇÃO VERSUS RESSOCIALIZAÇÃO

SDSR avalia que depois de receber matrícula criminal muda tudo na vida de um homem. A começar pela notória perda da confiabilidade, e isso distancia do ex-detento as possibilidades de ressocialização.  “O ex-preso seja ele inocente ou não, perde a moral, dificilmente encontra emprego e vê cair por terra a confiança das pessoas em tratar negócios com ele. Mesmo junto aos familiares, fica a opressão e o abalo psicológico pelo constrangimento da desmoralização social do sentenciado. Isso afeta pai, mãe, irmãos, esposa e filhos. Eles pagam um alto preço perante os olhares de recriminação das pessoas, por causa do membro ‘ovelha negra’ da família. Quer quadro pior?”, questiona.
Felizmente para pessoas como SDSR, que se sentem injustiçadas, o Código de Processo Penal reserva a prerrogativa para que possam corrigir erros, discutir provas falsas, apresentar provas de inocência, reconhecer atenuantes ou continuidade delitiva, entre outras coisas, da sentença já transitada em julgado (art. 621 a 631, do CPP), através da ação específica de revisão criminal de pena restritiva de direito e multa. Isso porque a revisão criminal serve para alterar conteúdo de sentença condenatória, seja ela qual for, segundo o Código de Processo Penal, que prevê, ainda, que a revisão criminal, devido a novas provas, pode deixar claro que o réu é inocente.
“Essa ação impugnativa, que visa a substituição de uma sentença por outra é a minha última cartada no Supremo Tribunal Federal, que tem a competência para julgar a revisão criminal apontado em acórdão do Tribunal de Justiça do Estado, que me condenou, através de outro desembargador”, pondera o reeducando.
SDSR explica que leu muitos livros sobre Direito na cadeia, e se baseia nos comentários que apontam a  revisão criminal como peça exclusiva da defesa, que não pode piorar a situação do condenado (art. 626). E também não tem prazo preclusivo. Portanto, pode ser apresentada quantas vezes for possível. “Daí minha expectativa de protocolar o mais rápido possível o recurso. Minha revisão é fundamentada em provas novas que incontestavelmente garantem minha inocência. Não estou levando em conta a diminuição de pena, pois já fui condenado ao mínimo previsto (quatro anos), e em Regime de Reclusão Semi-Aberto, conforme prevê a lei. Também não viso a possibilidade que a ação proporciona de pedir indenização por erro judicial (art.630), mas, sim, pleiteio a total absolvição da sentença condenatória, para que eu possa retomar minha vida normalmente e com todos os direitos possíveis de cidadania, inclusive, a liberdade de poder disputar uma vaga à Câmara Municipal de minha cidade já em 2016, e com ficha limpa”, conclui.

PROBLEMAS PSÍQUICOS E DIVERSAS ENFERMIDADES

Foto encontrada na net que mais se aproxima da situação
da perna do detento quando se cuidou de Erisipela
SDSR relata detalhes dos problemas psíquicos e as enfermidades físicas que sofreu na cadeia,  numa batalha implacável pela sobrevivência, para combater a depressão, por causa da injustiça sofrida:
 “Passei dez meses e nove dias recolhido no presídio CPP em tempo integral. Lá tem alguns pequenos benefícios e uma ou outra regalia que torna este regime menos restritivo que o regime fechado. Mas a gente nunca se esquece que Semi-Aberto também é uma cadeia, e que nos priva da liberdade.
Por não ter antecedentes criminais, meu R.A., recurso de Regime Aberto, foi deferido pelo juiz da VEC -Vara de Execução Criminal de Rio Preto, com pouco mais de dez meses de prisão. Esperava que o máximo fosse oito meses, porém, foram dez meses e nove dias pagando por um crime que eu não cometi, e por isso, passando quase que diariamente pelo Setor de Saúde com enfermidades que nem chegaram a ser diagnosticadas.
Pesando 158 quilos (obesidade mórbida), ingeria, por dia, na Unidade Prisional, seis comprimidos de Captopril (25), quatro Propranolol (40), dois Nifedipina (20), um Furosemida (40), para controle de hipertensão, além de três comprimidos de Clonazepam (2), e ainda outros dois comprimidos para controle de transtornos de ansiedade, distúrbio do pânico, transtorno afetivo bipolar e antidepressivos.
Num complexo com divisão de 24 ambientes, distribuindo cerca de 1.500 pessoas, é muito comum a convivência com bactérias, fungos, vírus e reações alérgicas.  Fui encaminhado quatro vezes ao Hospital de Base e uma ao AME- Ambulatório Médico de Especializações. Uma para exames de vistas, duas para exames de infecção pulmonar (com diagnósticos de pneumonia), e a pior de todas, uma infecção virótica na perna esquerda, que a princípio foi diagnosticada como flebite, já com aparência de trombose, e que tem como resultado a amputação do membro afetado.
No Hospital de Base, fui tratado com suspeita de Erisipela.
O Wikipédia define “Erisipela (ou linfangite estreptocócica) como uma infecção cutânea causada geralmente por bactérias de tipo streptococcus do grupo A e aureus encontradas em suínos. Cursa usualmente com eritema, edema e dor. Na maioria dos casos também com febre e leucocitose (significando atingimento sistémico). Ao exame objectivo é claramente perceptível uma linha de demarcação entre a área não atingida e a área atingida. Pode ser acompanhada de linfangite e linfadenite. Se evoluir, pode tornar-se uma trombose”.
Mas graças a Deus, e aos médicos Sérgio e Alcides (CPP) e dos médicos integrantes da Equipe Cirúrgica do HB, Raul e Carolina Elisabeth, todos os problemas foram sanados, ficando apenas os efeitos colaterais dos muitos antiinflamatórios, antibióticos e do hormônio corticóide.

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

DEBATE- Hospital: O maior desafio de Nandão em sua administração que começa em janeiro de 2013

Internauta pergunta: Será que agora este hospital vai ser erguido? Depois da eleição de Nandão, pelo jeito, este será o maior assunto 

Edilza fez a pergunta no Facebook do  Jornal
Versando sobre a necessidade urgente da construção de um hospital para Palestina (ou, no mínimo de uma adequação resoluta do Posto de Saúde principal da cidade, que tem o nome de Hospital Josefa de Souza Garcia), a internauta e nova palestinense, Edilza Cristina José Bezerra, escreveu dia 14 de outubro, no Facebook, em nosso Grupo Jornal da Região Palestina, a seguinte observação e cobrança:

Olá! É um prazer fazer parte dessa página. Moro aqui há um ano. Vim de São Paulo para cá. Será que agora esse hospital vai ser erguido? Eu não sei onde ele é localizado, mas seria ótimo ele ser erguido porque é muito ruim sair daqui e ir para São José do Rio Preto atrás de hospital e clinicas. Aliás, deveriam melhorar este transporte de Palestina para São José do Rio Preto, pois é um absurdo! Boa tarde!”.

(Obs: Fizemos a correção do texto original quando de sua transcrição - que está na figura [PRINT] em tamanho legível - no final desta matéria - rodapé ).

RECADO DIRETO AO PREFEITO ELEITO

No pequeno texto da internauta uma pergunta soa como um recado direto a Fernando Luiz Semedo, o Nandão, prefeito eleito para a gestão administrativa de 2013 a 2016. A interrogação de Nilza, “Será que agora esse hospital vai ser erguido?”, é entendida como “Nandão ganhou, e agora, o hospital será uma realidade?”. Portanto, independentemente de a autora da questão levantada ter ou não votado nele, deixa explicitamente um recado chamando o novo prefeito à consciência de que questão da Saúde Pública, com um hospital realmente capacitado para atendimentos especiais, precisa ser bem administrada para o bem geral dos habitantes de Palestina.
Evidentemente que não se pode ainda, e sob nenhum pretexto, cobrar nada do prefeito eleito, a respeito da ingerência ou da deficiência deste ou de qualquer departamento administrativo no município. Mesmo considerando que ele, Nandão,  foi vereador por dois mandatos e vice-prefeito de Ugilton César de Moraes Garcia (seu cunhado), no mandato de 2001 a 2004, e reeleito para uma nova administração (2005-2008), tendo desta vez como vice Célio Albino (PPS), também ex-vereador.
Seria uma total incoerência, neste momento, querer impor a Nandão, pelo seu currículo político nas últimas décadas, qualquer responsabilidade da inércia no sistema governamental em Palestina, mesmo no período em que exercia o cargo de vice-prefeito. As decisões tomadas no passado, e também no atual mandato, de Nicanor Nogueira Branco, foram atitudes subjetivas dos chefes do Executivo, onde seus respectivos vices, e até mesmo os diferentes vereadores que passaram pelo Poder Legislativo local, nada podiam fazer a não ser reivindicar, fiscalizar e cobrar judicialmente dos prefeitos. Coisa que, certamente, muitos deles fizeram e continuam fazendo, pois entendemos que é inadmissível imaginar que Nandão, como vereador, por exemplo, nada tenha feito para cooperar com a administração em benefício de metas em prol da regulamentação do atendimento hospitalar em Palestina.

HOSPITAL: AS PROMESSAS DE NICANOR/2008 E EM 2012 

REVISTA DO PLANO DE GOVERNO 2012
Temos em nosso arquivo o Plano de Governo da coligação ‘Mudança com Responsabilidade’, de Nicanor e Marreco (com 27 candidatos a vereador) distribuído no município no período eleitoral de 2008, onde ele propõe (ou promete) no item ‘HIGIENE E SAÚDE’, MAIOR RESOLUTIVIDADE COM MAIOR CONFORTO (que acompanha a foto de um bebê), os seguintes – e mais importantes procedimentos administrativos:
“Reforma do Posto de Atendimento médico já existente, transformando-o em um local mais amplo e arejado, capaz de proporcionar aos usuários maior conforto tanto para o atendido como para o acompanhante;
Criar um Centro Médico Ambulatorial capacitado para os atendimentos de média complexidade nas áreas de ginecologia e obstetrícia; pediatria; clínica geral; ortopedia; cardiologia e pequenas cirurgias;
Anexo ao centro Médico, criar toda estrutura necessária e equipada para execução de exames complementares de diagnóstico e Tratamento (Radiologia; Laboratório de Análises Clínicas e Patológicas; Ultrassonografia; Eletrocardiograma), aumentando assim, a resolutividade médica em nossa cidade”. (SIC).

AS EXPLICAÇÕES DE NICANOR NO PLANO DE GOVERNO/2012

Por não ter cumprido sua meta (nada utópica, porém de difícil realização- no quesito 'Hospital') escrita em 2008, o candidato à reeleição distribuiu para a campanha eleitoral terminada em 7 de outubro, um novo ‘roteiro administrativo’ mais cauteloso em relação à Saúde Pública e o ‘Hospital’, fazendo algumas considerações como justificativas da não realização do que havia apregoado quatro anos atrás.
No mesmo item (HIGIENE E SAÚDE- versão 2012), Nicanor destaca, depois da frase ‘Testado e Aprovado pelo que fez’,  otimizar alguns tópicos no setor da Saúde Pública,  anunciando o 1- Aprimoramento da Unidade Básica de Saúde; 2- Construção de Posto de Saúde em Jurupepa ; 3- Construção do Posto de Saúde na Cohab.
Dos cinco itens da página HIGIENE E SAÚDE deste ano, não apresentou detalhes de tais obras como o fez nas eleições de 2008, mas tão somente as “manchetes” das obras, conforme mencionado acima nos itens 1, 2 e 3.
Mas nas cinco propostas relatadas em sua ‘revista colorida de promessas 2012’, as duas maiores são a 4 e 5, onde não menciona obras, propriamente dito, mas uma espécie de justificativa do que não pode ser cumprido ou realizado em relação ao que está registrado no Plano de Governo de 2008. E está assim, de forma integral, a colocação de suas palavras:
4- “Sei que não fizemos tudo o que era preciso pela saúde em nossa cidade, mas há de se considerar que nessa área, a situação era precária antes de nossa administração.
A saúde estava sucateada porém, com investimento planejado e empenho na implantação, organização do ambulatório e melhorias no pronto atendimento digno no que diz respeito a atendimento da população.
Quero continuar direcionando todos os recursos necessários e não dosar esforços para implantar todo o planejado para área de saúde, desde que iniciamos nossa administração”.
5- “Investir na saúde prá mim, não representa apenas melhoria no nível de qualidade de vida da população; representa respeito ao cidadão frente à sua dor; representa a concentração de todos os conceitos que envolvem a solidariedade e, acima de tudo, investir na saúde, representa amar ao próximo, e esse deve ser o conceito básico de nossa vida”. (SIC- exatamente igual ao panfleto).
Um texto de ‘pouca resolutividade’, entendemos, para justificar as deficiências do setor até mesmo aos seu eleitores e admiradores mais afoitos, até porque, nos recorrendo ao Plano de Governo de 2008, Nicanor conseguiu se eleger basicamente com promessas direcionadas ao ‘modelo’ de um hospital jamais existente na cidade, reforçado de frases como: Nicanor e Marreco- “Os anseios de quem sonha com uma Palestina com progresso e qualidade”; Uma nova e próspera Palestina com um povo cheio de vida, esperança e muito feliz”, e a principal delas, fazendo alusão ao setor público da Saúde: “Viver em Palestina vale a Vida!!”.
Uma frase meio que incoerente e fora do contexto do que seria um mandato revolucionário em Palestina, já que o mandato se encerra marcado de severas críticas da coligação adversária, como as que “Neste hospital dos sonhos e da vida’, nunca nasceu nenhum bebê sequer, e que durante a atual gestão, faltaram remédios, na maioria das vezes conseguidos pelos usuários através de ações judiciais (coisas que, se cumpridas, valeriam a pena em prol de novas vidas nascendo aqui e vidas sendo salvas e melhores atendidas aqui)”, segundo o que foi repetidas vezes falado nos programas eleitorais de rádio, por Nandão e Reinaldo.

SAÚDE: PLANO DE GOVERNO NANDÃO/2012

Simultaneamente à divulgação de seu Plano de Governo 2012, Nandão –PP, candidato a prefeito da coligação ‘Unidos Por Palestina’, com Reinaldo Cunha (PSDB), de vice, distribuiu um panfleto como encarte de sua ‘revista’ de 8 páginas, intitulado ‘NÃO SE ENGANE OUTRA VEZ’, tecendo inúmeras críticas a Nicanor. Numa delas, chegando a considerar o atual prefeito de “um governo contra o povo” e um “mau administrador”, ratificando, literalmente, conforme o mencionado acima, que “Falta remédio no Posto de Saúde e algumas pessoas os estão conseguindo somente com ação judicial”.
Retomando a questão levantada pela internauta Dilza Cristina José Bezerra, no Facebook (que não critica nominalmente nenhum candidato, mas que questiona “Será que agora esse hospital vai ser erguido?”), há de se destacar que Nandão também falou de otimização e melhorias no setor da Saúde Pública em seu roteiro administrativo, destacando nove tópicos, que se seguem:

1- Aprimorar o atendimento aos usuários dos Postos de Saúde do Município;
2- Agilizar as consultas e exames especializados;
3- Disponibilizar equipamentos médicos;
4- Contratar médicos especialistas e profissionais de apoio como fisioterapeutas, fonoaudiólogos, psicólogos e nutricionistas, mediante concurso público, para as Unidades de Saúde;
5- Ampliar o atendimento odontológico;
6- Formar uma equipe multidisciplinar para dar assistências às pessoas com necessidades especiais;
7-Manter ambulância para pronto atendimento nos distritos;
8- Suprir a farmácia popular com os medicamentos necessários ao atendimento da população conforme receituário médico;
9- Ampliar o programa de saúde familiar. (SIC- - exatamente igual ao roteiro administrativo divulgado).

OBSERVAÇÕES DOS TÓPICOS APONTADOS NO SEU COMPROMISSO

Nota-se que, de forma comedida (e até demais), Nandão não prometeu transformar o Posto de Saúde Central em um mini-hospital, num hospital ou em uma santa casa. Não se excedeu com o objetivo de persuadir o eleitor a votar nele com a falsa esperança de que as promessas não cumpridas pelo prefeito Nicanor, no tocante às inovações e aquisições ao setor médico-hospitalar, serão realizadas pelo seu governo, embora tenha demonstrado nos programas de rádio sua consciência de que é necessário fazer o melhor pelo departamento de Saúde, ao garantir enfaticamente que para isso, conta com um senador e oito deputados, além dos governos do Estado e Federal (englobados em sua coligação).
Porém, nenhum tipo de cobrança pode ser massificada no primeiro ano de governo dos novos administradores que tomarão posse em 1.º de janeiro do ano que vem, até porque, existem muitas denúncias levantadas pela própria oposição contra possíveis dívidas vultosas da atual gestão a serem acertadas. E primeiro ano de governo é ano de ‘colocar a casa em ordem’. Fato esse que pode desencadear a realidade de provável sucateamento de diversos setores administrativos como ‘herança maldita’ de Nicanor ao próximo administrador. Portanto, nessa fase de transição de poder, tudo gira em torno de expectativas e nada mais. Vamos aguardar.

EM FASE DE TRANSIÇÃO DE PODER TUDO É EXPECTATIVA

Gostaríamos de não constatar, num breve futuro, a reprovação total da administração de Nicanor, anunciada pelo prefeito eleito Nandão, como foi dita pelo candidato à reeleição Nicanor, da dupla administração de Ugilton, no seguinte comentário que destacou, conforme relatado acima, em seu plano de governo deste ano:
Nicanor Nogueira Branco: “A saúde estava sucateada porém, com investimento planejado e empenho na implantação, organização do ambulatório e melhorias no pronto atendimento digno no que diz respeito a atendimento da população” .
Nós, do Jornal da Região de Palestina, acreditamos que quem critica coisas erradas de alguém, realizadas no passado, não pode, em sã consciência, repeti-las no presente e repassá-las ao futuro. O que compromete não só o desempenho dos próximos administradores, mas é também, e principalmente,  prejudicial ao povo: Habitantes e eleitores. (Redação Serginho Roncolato- Jornal da Região Palestina).


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sábado, 13 de outubro de 2012

Três vereadores do PP e 1 do PTB perderam a eleição e deixam a Câmara no final de dezembro


Quatro vereadores não foram reeleitos em Palestina: 3 de Nandão e 1 de Nicanor
Eles permanecem na Câmara Municipal até 31 de dezembro/2012. e A partir de 1.º de janeiro de 2013, ficam na espera de alguma vaga em suas coligações, caso ocorra algum imprevisto com um ou mais dos nove eleitos diretamente nas urnas por votos nominais. São eles:

Vereadores não reeleitos:
(Ordem de maior soma de votos)

 

Valdemar Empreiteiro 14222

Vereador 3,09% 213 votos SUPLENTE


Valdemar Empreiteiro foi Candidato a Vereador e ficou como Suplente em Palestina pelo PTB.

Nome: Valdemar Francisco Pena

Idade: 50 anos (18/11/1961)
Naturalidade: Palestina/SP
Estado Civil: Casado(A)
Ocupação: Trabalhador Rural
Escolaridade: Ensino Fundamental Incompleto


Dodô 11650

Vereador 1,91% 132 - votos SUPLENTE 


Dodô foi Candidato a Vereador e ficou como Suplente em
Palestina pelo PP na coligação Pp Pt Pps Pdt.

Nome: Clodoaldo Pimentel Junior

Idade: 40 anos (12/01/1972)
Naturalidade: Palestina/SP
Estado Civil: Casado(A)
Ocupação: Servidor Público Municipal
Escolaridade: Superior Completo


Baiana 11611

Vereadora 1,88% - 130 votos SUPLENTE 


Baiana foi Candidata a Vereador e ficou como Suplente em
Palestina pelo PP na coligação Pp Pt Pps Pdt.

Nome: Cleonice Alves Gomes

Idade: 59 anos (20/06/1953)
Naturalidade: Palestina/SP
Estado Civil: Solteiro(A)
Ocupação: Agricultor
Escolaridade: Ensino Médio Completo


Dora 11615

Vereadora 1,13% - 78 votos SUPLENTE 


Dora foi Candidata a Vereador e ficou como Suplente em Palestina pelo PP na coligação Pp Pt Pps Pdt.

Nome: Doralice Viçoso da Silva

Idade: 48 anos (27/02/1964)
Naturalidade: Palestina/SP
Estado Civil: Casado(A)
Ocupação: Servidor Público Municipal
Escolaridade: Ensino Médio Completo


Prefeito

Dia 31 de dezembro de 2012, o atual prefeito, Nicanor Nogueira Branco (PTB), também deixa o poder administrativo depois de uma gestão única, não atingindo a reeleição.

Dr Nicanor 14

Prefeito 44,43% 3.067 votos NÃO REELEITO


Dr Nicanor foi Candidato a Prefeito e Não foi Eleito em Palestina pelo PTB na coligação A Moralidade Continua.
Vice: Marreco

Nome: Nicanor Nogueira Branco

Idade: 72 anos (05/07/1940)
Naturalidade: Ribeirão Preto/SP
Estado Civil: Casado(A)
Ocupação: Prefeito
Escolaridade: Superior Completo