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MEMBROS DA AMERTP |
O Ministério Público dos Municípios de Palestina e Paulo de Faria, na região de São José do Rio Preto, abriram inquérito para investigar o impacto ambiental que a construção de duas PCHs – Pequenas Centrais Hidrelétricas devem causar na região.
O projeto é de iniciativa empresa da Encalso Construtora e irá inundar um trecho de 1.100 hectares de mata nativa, cachoeiras, pantaninhos e até um sítio arqueológico. Seriam afetadas as cidades de Palestina; Riolândia; Orindiúva; Paulo de Faria e Pontes Gestal.
Um das PCHS seria instalada a 200 metros da queda d’água da cachoeira do Talhadão, no rio Turvo, município de Palestina e a outra no entroncamento dos rios Turvo e rio Preto, próximo ao município de Pontes Gestal.
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A CONSTRUTORA APENAS SUSPENDEU AS AUDIÊNCIAS PÚBLICAS E AGUARDA DECISÃO |
O promotor Felipe Euzébio, do MP de Paulo de Faria, informou que o inquérito visa constatar se o estudo de impacto ambiental será criterioso e se contempla toda a extensão de danos que podem vir a ser causados ao meio ambiente. Caberá à Cetesb – Companhia de Saneamento do Estado de São Paulo, emitir a licença ambiental para que a obra saia do papel.
Para iniciar a obra, a empresa terá que obter três licenças: licença prévia; licença de instalação e licença para operação. Mesmo sem nenhuma licença a empresa teria iniciado a demarcação de terreno em uma propriedade particular, o que lhe rendeu uma multa de R$7,5 mil por devastação da mata nativa, emitida pela Polícia Militar de São José do Rio Preto, no mês passado.
O Eia Rima – estudo de impacto ambiental e relatório de impacto ambiental está sendo avaliado pelo Departamento de Avaliação de Obras Hidráulicas da Cetesb na Capital. Os promotores que acompanham o caso informaram que inquérito que está em andamento nas duas comarcas, deverá ser unificado.
(Por Ellen Lima, de Rio Preto- Especial para o UOL Ciência e Saúde).
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