sexta-feira, 15 de julho de 2011

Bruno Covas recebe estudos sobre instalação de hidrelétrica em Palestina

quinta-feira, 14 de julho de 2011


Tratar do licenciamento ambiental de duas Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) no município de Palestina. Esse foi o objetivo da reunião realizada na segunda-feira, 11, no gabinete do secretário Bruno Covas, que teve as presenças do deputado federal, Vaz de Lima (PSDB), dos deputados estaduais Itamar Borges (PMDB) e João Paulo Rillo (PT), e de representantes da Associação de Defesa do Meio Ambiente dos Rios Turvo e Preto e da Cachoeira do Talhadão. O encontro foi acompanhado por Ana Cristina Pasini, diretora de avaliação de impacto ambiental da  Companhia Ambiental do Estado de São Paulo – CETESB



Os deputados reivindicam a suspensão do processo de licenciamento desses empreendimentos, pois, segundo eles, o estudo de impacto ambiental – de responsabilidade da empresa Encalso – teria falhas na análise, não levando em consideração a quantidade total de espécies de animais do Rio Turvo. Além disso, alega-se que o estudo apresentado omite a existência de três sítios arqueológicos no local.
Bruno Covas recebeu dos participantes um estudo técnico sobre a área com críticas ao projeto da Encalso e destacou a importância do material apresentado. “É preciso encontrar saídas técnicas para evitar que o caso seja decidido no judiciário”, afirmou.

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(MATÉRIA DO SITE SALVE O TURVO)

Cetesb cancela audiências públicas para apresentação do EIA Rima das Pequenas Centrais Hidrelétricas pela Encalso

    movimento de defesa do rio Turvo e da Cachoeira do Talhadão, contra a construção das PequenasHidrelétricas pela empresa ENCALSO alcançou uma grande vitória em sua luta pela preservação domeio ambienteOntem, 11 de julho, em reunião com o Secretário do Meio Ambiental, Bruno Covas,acompanhado da Diretora de Impacto ambiental, Ana Cristina, foi comunicado aos presentes que asaudiências marcadas para os dias 27 de julho em Palestina e 28 de julho em Riolândiaestão suspensas,para que a empresa realize um melhor estudo sobre o empreendimentoDurante a reunião estavampresentes o deputado Vaz de Lima, responsável por marcar a audiência com o secretárioJoão PauloRillo, um dos primeiros a abraçar a causa defendida pela AMERTP – Associação de Defesa do Meioambiente dos Rios Turvo e Preto e da Cachoeira do Talhadão; e Itamar Borges do PMDBque tambémmanifestou na oportunidade ser totalmente contra as pequenas centrais hidrelétricas e que está juntonesta luta de defesa do meio ambiente. Dos membros da associação estavam presentes o presidente Antônio Carlos Bueno Angelino, o vice-presidente Carlos Alberto de Carvalho, o diretor de comunicação Rogério Campos Gestal e a secretária Gisele de Oliveira Garcia Paschoeto, que apresentou ao secretário do meio ambiente e à diretora de impacto ambiental os pontos omissos do EIA-RIMA, a inviabilidade do empreendimento e o dano ambiental irreparável que o mesmo causará, se aprovado, demonstrando, por foto aérea tirada na região do empreendimento, a imensidão de mata que será inundada e afetada, os danos graves para a fauna e a flora da região noroeste paulista, além de indícios de sítios arqueológicos existentes no local, com necessário ofício ao IPHAN. Foi entregue pelaassociação e recebido pelo próprio secretário petição de impugnação do EIA-RIMA instruído com pareceres técnicos importantes como o emitido pelo professor Dr. Renato Braz de Araújo, especialista em peixes, que constatou a existência de 52 espécies de peixes no rio Turvo, durante sua análise de campo (04 anos de pesquisas) para tese de doutorado, sendo que três espécies estão sob estudocientífico pois nunca foram catalogadas. O Secretário e a Diretora de Impacto Ambiental se mostraram sensibilizados por todas as questões demonstradas na reunião pela associação e prometeram analisar com detalhes quer os documentos apresentados naquele ato, quer o EIA-RIMA  juntado no processo de licenciamento. Os deputados Vaz de Lima, João Paulo Rillo e Itamar Santos destacaram a importância da preservação do meio ambiente local e o incentivo ao ecoturismo, este sim podendo gerar muitos empregos, preservando o ecossistema regional.

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