domingo, 10 de julho de 2011

Em meio à polêmica e próximo de duas audiências públicas, prefeito Nicanor defende hidrelétrica no Turvo

(Diário da Região) - Em meio à discussão do projeto de construção de Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) no rio Turvo, o prefeito de Palestina, Nicanor Batista Branco (PTB), defendeu o projeto da empresa Encalso. Ele diz que a obra vai custar R$ 74 milhões e vai gerar cerca de mil empregos com a construção da barragem no município.
Nicanor rebateu as críticas que a obra recebeu de ambientalistas e lideranças políticas da região de Rio Preto. O prefeito de Palestina afirmou que a obra não vai afetar de maneira negativa o meio ambiente, como defendido pelo pelo biólogo Arif Cais. “Consegui na Justiça manter a área da cachoeira sob o controle do município. Ninguém vai colocar a mão na cachoeira”, afirmou (diarioweb- 9 de julho- 2011).
*BATISTA: O sobrenome Batista Branco, do prefeito Nicanor, assinalado acima, foi digitado pelo DIARIOWEB; Na verdade, o nome completo do prefeito de Palestina é Nicanor Nogueira Branco.

PROSSEGUE A MATÉRIA, NA ÍNTEGRA, DO DIARIOWEB DE 9 DE JULHO/2011 
Prefeito Nicanor Branco (PTB)- Fofo Bruno Rafael
O prefeito disse ontem que não tinha conhecimento da reunião que será promovida na próxima segunda-feira, em São Paulo, entre representantes da Associação de Defesa do Meio Ambiente, rios Turvo e Preto da Cachoeira do Talhadão (Amertp) e o secretário estadual de Meio Ambiente, Bruno Covas. Deputados da região também vão discutir a execução do projeto pela Encalso.
Nicanor disse que não concorda com o pedido de adiamento das audiências públicas que serão realizadas nos dias 27 e 28 deste mês. Uma acontecerá em Riolândia e a outra em Palestina. “Fica esse impasse. Precisamos resolver logo isso”, afirmou o prefeito. “O Brasil precisa de energia”.
A realização das audiências faz parte do processo de concessão de licenças ambientais exigidas pela Companhia de Tecnologia e Saneamento Ambiental (Cetesb) para o início das obras. A Encalso é acusada de iniciar as marcações de áreas de alagamento, nas proximidades do rio, sem autorização de proprietários das áreas.
No encontro em São Paulo, o secretário de Meio Ambiente vai receber pedido de adiamento das audiências públicas. Membros da Amertp vão apresentar a Covas supostas falhas no projeto da Encalso, que já divulgou edital convocando os interessados a participar das duas audiências.
Foto do Talhadão, considerado 'Cartão de Visita'
As duas hidrelétricas teriam capacidade de gerar energia elétrica para uma cidade com 40 mil habitantes. “O governo federal vai construir 58 usinas em programa no Ministério das Minas e Energia”, afirmou o prefeito de Palestina. Para os representantes da associação, a obra ameaça a cachoeira do Talhadão, um dos cartões postais da região de Rio Preto. Ela está localizada no distrito de Duplo Céu, que pertence a Palestina.

FORÇA POLÍTICA

O movimento contrário à construção das hidrelétricas recebeu apoio do senador Aloysio Nunes (PSDB), dos deputados federais Edinho Araújo (PMDB), Eleuses Paiva (DEM) e Vaz de Lima (PSDB), além dos parlamentares estaduais João Paulo Rillo (PT), Orlando Bolçone (PPS) e Sebastião Santos (PRB). Eles ou representantes deverão participar de encontro em São Paulo na pasta de Meio Ambiente.
(Matéria completa do diarioweb digital, que anuncia mais detalhes na versão impressa - 9 de ulho de 2011- Repórter Rodrigo Lima e Foto principal de Sérgio Isso)

COINCIDÊNCIA? PREFEITO NICANOR DEFENDE, NO DIÁRIO DA REGIÃO, O MESMO POSICIONAMENTO EM RELAÇÃO AOS ARGUMENTOS DO BIÓLOGO ARIF CAIS,
PUBLICADO PELO COLUNISTA ANTONIO EVANGELISTA NEVES, DIA 5 DE JULHO
O coluniista do Jornal da Região Palestina SP, Antonio Evangelista Neves (da coluna do webjornal e do blog NO sócio-proprietário e coluneves Tirando de Letra), critica e lamenta o procedimento do prefeito local, Nicanor Nogueira Branco, por sua entrevista sobre as PCHs (Pequenas Centrais Hidrelétricas) do Rio Turvo, do diarioweb, com data de 9 de julho de 2011, publicado aqui em um artigo assinado por ele (Antonio Evangelista Neves), dia 05/07/2011.
Ocorre que dias antes da Palestra da Amertp contra as PCHs, realizada no Palestina Futebol Clube, dia 1. de julho, às 19h30, Antonio Evangelista Neves procurou pelo prefeito (claro, na Prefeitura Municipal), munido de equipamento digital (câmera fotográfica e gravador), com o objetivo de realizar uma entrevista com a autoridade do executivo, divulgando assim seu posicionamento sobre a polêmica estabelecida com o assunto Cachoeira do Talhadão/Hidrelétrica, em pauta.
Foram duas tentativas no prédio da Prefeitura com a finalidade de entrevistar o prefeito. Porém, o sócio-proprietário do Jornal da Região não foi atendido pelo chefe do executivo em nenhuma das visitas que fez, oficialmente, como representante de órgão de comunicação virtual e impresso. Por último, recebeu de um dos atendentes credenciados pelo prefeito, o empenho da palavra de que retornaria por telefone (ao Jornal da Região), de acordo com o espaço ou folga na agenda do prefeito para dar atenção ao órgão de imprensa local. O que não ocorreu, e Antonio Evangelista Neves aguarda o tal contato até hoje.
Após a reunião pública da Amertp com autoridades convidadas, e populares de Palestina e algumas cidades da região presentes ao ato, o colunista expressou sua opinião, dando repercussão à matéria de caráter informativo publicado por este jornal. E no artigo intitulado 

ARTICULISTA DO JORNAL DA REGIÃO QUESTIONA DADOS DO BIÓLOGO ARIF CAIS, SOBRE ENERGIA DE USINAS DE ÁLCOOL E DAS PCHs (reproduzido abaixo), Antonio Evangelista Neves questionou a posição unilateral do biólogo Arif Cais, da Unesp de Rio Preto (também em matéria reproduzida abaixo).

Hoje, o sócio-proprietário do Jornal da Região se diz surpreso com a entrevista concedida pelo prefeito ao diarioweb (provavelmente por telefone), publicada no site do Diário da Região em 9 de julho/2011, se posicionando como que endossando o descrito em sua matéria no Jornal da Região, fazendo referências à mesma pessoa (biólogo Arif Cais) e também ao mesmo assunto.

Trata-se de um coincidência ou de um plágio ideológico? Ao menos que o senhor "Nicanor Batista Branco", citado pelo Diário da Região, e o prefeito de Palestina, Nicanor Nogueira Branco, sejam pessoas distintas, já que os nomes não são idênticos.
Daí o reforço da crítica de Antonio Evangelista Neves ao prefeito Municipal, Nicanor Nogueira Branco, por ignorar o Jornal da Região de Palestina, que está estabelecido no município desde abril de 2010, rigorosamente em dia com os tributos das três esferas administrativas (bem como com seu Alvará de Funcionamento regularizado até 31 de dezembro de 2011), e que não consegue entrevistar o prefeito nem mesmo em seu gabinete após várias e várias tentativas, pessoalmente e por telefone. Já outros órgãos de imprensa regionais conseguem esta proeza. E tudo leva a crer que o Diário da Região falou com o prefeito por telefone. Caso contrário, teria lhe fotografado, publicado a foto e cravado o nome dele de forma correta na matéria, onde ele deixa de ser Nogueira, para ser 'Batista'. 

ARTIGO DE NEVES PUBLICADO EM 
5 DE JULHO AQUI NO JORNAL DA REGIÃO:

Analisando a matéria ‘Deputados presentes em palestra das PCHs em Palestina, entregam a ‘bomba’ para a Secretaria Estadual (Tucana) do Meio Ambientepublicada na capa de nosso site (domingo, 3 de julho), e nesta página do blog do Jornal da Região Palestina (SP), o colunista Antonio Evangelista Neves (que tem coluna no site do jornal, no jornal impresso e seu próprio blog ‘Neves Tirando de Letra’), avaliou que “embora a posição do senhor professor Arif Cais, biólogo da Unesp, especialista em meio ambiente, responsável pelo comentário técnico apresentado na reportagem, declarando que a energia gerada por quatro usinas de cana-de-açúcar utilizando o bagaço de cana como fonte geradora, é da ordem de 10 vezes mais da que será gerada pelas PCHs do Rio Turvo, Palestina e Pontes Gestal, ou seja (60x4 contra 12x2), sendo assim, 240 dividido por 24 é igual a 10 vezes mais.
Porém, o professor não deixou claro o quanto dessa energia é utilizado pelas próprias usinas, e ainda se é produzida de maneira perene como as PCHs. É preciso levar em conta que as usinas produzem energia para o consumo próprio, repassando para a rede nacional (linhão), apenas o excedente, quando em regime máximo de sua produção, e sem a obrigatoriedade de manter o fornecimento da mesma, ininterruptamente, e por tempo indeterminado.
Assim penso que um cálculo envolvendo todas as variáveis como as ciências exatas, em todas as modalidades, bem como contratos de compromissos firmados e suas implicações quanto ao não cumprimento dos mesmos, devem ser levados em consideração para tomar uma posição contra ou a favor às PCHs.”
ANTONIO EVANGELISTA NEVES, PALESTINA, 4 DE JULHO DE 2011.


VEJA A MATÉRIA EM QUE NEVES COMENTA:

Palestra contra as PCHs: Deputados presentes entregam a ‘bomba’ para Bruno Covas (PSDB), secretário do Meio Ambiente do Estado

Os três deputados participantes da palestra da Amerpt fizeram apenas discursos políticos, prometendo alertar Bruno Covas (PSDB), secretário estadual do Meio Ambiente, sobre o impacto ambiental. Enquanto isso, a audiência pública para a avaliação dos projetos da Encalso, está marcada para os dias 27 e 28 de julho em São Paulo, pelo governador Alckmin

Todas as fotos são de Bruno Rafael Castor (Freelancer Jornal da Região)
(Serginho Roncolato/ Da Redação do Jornal da Região Palestina) - Além do professor Arif Cais, biólogo da Unesp de Rio Preto, especialista em meio ambiente, os deputados estaduais João Paulo Rillo (PT) e Sebastião Santos (PRB), e o federal Vaz de Lima (PSDB), todos de Rio Preto, além de Norair Cassiano da Silveira, assessor parlamentar representante do deputado estadual Orlando Bolçone (PSB), e Gilberto Beraldo Manheze, o Buzina (PMDB), único presente dos nove vereadores de Palestina, participaram sexta-feira (1.º/ julho), às 19h30, no Palestina Futebol Clube, em Palestina, da Mesa Diretora da palestra realizada pela Amertp - Associação de Defesa do Meio Ambiente dos rios Turvo e Preto e da Cachoeira do Talhadão, contra a construção de duas Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) no Rio Turvo, em áreas dos municípios de Palestina e Pontes Gestal.

RETÓRICA POLÍTICA

Vaz de Lima (PSDB) falou de 'alertar' o secretário do Meio Ambiente e Rillo (PT) que sempre apoiou a Amerpt

Os deputados participantes se limitaram a discursos de caráter político e sem muita objetividade sobre a causa defendida pela Amerpt, e que era a temática da palestra.. Caso por exemplo do tucano Vaz de Lima, que anunciou entregar o assunto ao secretário estadual de Meio Ambiente Bruno Covas (deputado federal do PSDB) licenciado para a ocupação da pasta governamental). O petista João Paulo Rillo também deixou a desejar e apenas anunciou que apóia o protesto desde o seu início, o mesmo que foi anunciado pela assessoria do deputado palestinense Orlando Bolçone, ao considerar que faz parte da Pastoral da Família regional, que também é contra a construção das usinas no rio Turvo. Já o deputado (e pastor da IURD- Universal), Sebastião Santos, afixou uma faixa em uma das paredes do clube anunciando que apóia o movimento em prol da preservação da cachoeira do Talhadão.
A frustração nos pronunciamentos dos deputados se evidenciou pelo fato de nenhum deles garantirem que entrariam com projetos ou com documentos de protestos contra as PCHs do Turvo. Defenderam a causa da Amerpt diante do público presente, da imprensa regional e dos membros da associação, mas não anunciaram que iriam mencionar o protesto, que envolve os municípios de Palestina, Nova Granada, Paulo de Faria, Orindiúva e Pontes Gestal, por exemplo, nas tribunas da Câmara Federal e Assembléia Legislativa, o que automaticamente seriam transmitidas pelos respectivos canais de televisão dos dois órgãos, divulgando a causa em nível nacional.

DISSERTAÇÃO TÉCNICA 

O discurso mais proveitoso da noite foi proferido pelo professor Arif Cais, do Instituto de Ciências Biológicas da Unesp de São José do Rio Preto, especialista em meio ambiente, fez algumas comparações entre a geração de energia elétrica que pode ser proporcionada pela usinas alcooleiras, destacando que o procedimento evitaria danos ambientais e prejuízos sociais,  o que, segundo ele,  serão ocasionados nas eventuais construções destas PCHs.
Arif Cais garantiu que “a capacidade de geração de energia de quatro usinas de cana-de-açúcar juntas, daria um potencial energético estimado em 60 MW cada uma, o que   equivale à energia suficiente para abastecimento de uma cidade com 60 mil habitantes, e sem causar danos à natureza. Enquanto os projetos da PCHs preveem  12 MW de capacidade, com duas turbinas horizontais Kaplan S de 6 MW cada”.

SENADOR ALOYSIO (PSDB) ENVIA NOTA
A secretária Gisele (PSDB) lendo as notas na Palestra
Convidado para o evento, o senador rio-pretense Aloysio Nunes Ferreira ( PSDB/SP), não compareceu à palestra, mas enviou antecipadamente uma nota onde afirma que é contra o projeto das PCHs no rio Turvo, apontando que a capacidade energética produzida pelas unidades hidrelétricas de Palestina e Pontes Gestal, não compensa o impacto ambiental para a região.
A economia regional, ainda segundo Aloysio, sofre riscos de  prejuízo em função dos projetos das usinas, afetando a cadeia produtiva do turismo, especialmente nas cidades de Riolândia, Paulo de Faria, Pontes Gestal e Palestina.
O senador também notificou a Amerpt de que alertará Bruno Covas (PSDB), secretário estadual de Meio Ambiente, sobre o risco que as usinas causarão ao potencial hidráulico dos rios e à flora e fauna da região. Mas não mencionou que dias 27 e 28 de julho serão as datas em que o governador tucano, Geraldo Alckimin (do mesmo partido dele, de Bruno Covas, Vaz de Lima e de Gisele Garcia Pascchoeto, secretaria da Amerpt), irá avaliar os projetos das PCHs de autoria da Encalso, para a construção das duas usinas que a empresa garante entregarem construídas em dois anos.

PARTICIPAÇÃO POPULAR
Foram registradas as participações de populares, além de Palestina, das cidades de Nova Granada, Orindiúva, Pontes Gestal e Paulo de Faria. Na entrada, cada pessoa recebia um formulário para fazer uma pergunta pertinente ao tema, à Mesa Diretora, que foram lidas de público pela secretária da associação, Gisele Paschoeto, e respondidas pelas personalidades convidadas, formadoras da mesa diretora. Foram mais perguntas com teor de opinião pessoal do que direcionadas para a obtenção de respostas técnicas e objetivas sobre o assunto. (SR- Jornal da Região Palestina SP)

Buzina, PMDB, (ao centro), o único vereador presente...e no destaque a faixa do deputado Sebastião Santos







(Matérias abaixo: Publicadas no site salve o Turvo)


Usina no Talhadão 
A possibilidade de construção de duas usinas hidrelétricas no rio Turvo, uma delas próxima à cachoeira do Talhadão, conseguiu uma rara unanimidade na política regional. Parlamentares do PSDB (Aloysio Nunes e Vaz de Lima), PMDB (Edinho Araújo), PSD (Eleuses Paiva), PT (João Paulo Rillo), PRB (Sebastião Santos) e PPS (Orlando Bolçone) declararam ser contra a obra, que pode trazer impactos ambientais significativos. Biólogos e ambientalistas também protestam contra a hidrelétrica. Segundo Arif Cais, biólogo da Unesp, a construção de uma barragem a 150 metros da cachoeira do Talhadão reduziria em até 60% a sua vazão, o que seria o mesmo que decretar a morte da queda d’água. A cachoeira é uma das belezas naturais da região. Em 2007, quando o Diário lançou a campanha para escolher as Sete Maravilhas, a queda d’água do Talhadão esteve entre as 33 finalistas indicadas pela população. Por isso, é mais do que justificado o temor de políticos e ambientalistas sobre o impacto negativo que tal obra pode trazer sobre um dos pontos turísticos regionais.

DENÚNCIA DE CRIME AMBIENTAL
Há, inclusive, a denúncia do proprietário de uma fazenda localizada nas proximidades do rio Turvo que alega ter tido sua propriedade invadida pela empreiteira que pretende construir as usinas. Segundo ele, foram feitos oito marcos dentro da fazenda sem sua autorização, o que pode caracterizar, além de crime ambiental - já que abriram picadas -, crime contra o patrimônio. Não se trata, é claro, de ir contra a marcha do desenvolvimento. Não à toa o Noroeste de São Paulo é conhecido como região dos Grandes Lagos, devido à abundância de recursos hídricos e, também, pelas usinas hidrelétricas instaladas aqui que trouxeram crescimento econômico. Porém, há sempre um preço a ser pago. E, no caso do Talhadão, o preço ambiental, turístico, cultural e social é alto demais.

CONHECIMENTO TÉCNICO
A movimentação política - e não politiqueira - é componente importante e imprescindível na discussão. Assim como é necessário o conhecimento técnico sobre o assunto. Até agora, os especialistas que têm se pronunciado são unânimes em condenar as hidrelétricas no rio Turvo. O debate está só no início e a empreiteira tem sido por demais econômica nas suas declarações sobre o impacto ambiental que provocará no local. Há muitas perguntas e poucas respostas. Que os órgãos estaduais, especialmente a Cetesb, fiquem atentos para que nenhuma obra comprometa irremediavelmente um dos santuários naturais da nossa região.

 (Matéria do site salve o turvo)

Vaz de Lima reforça movimento contra hidrelétrica no rio Turvo (Publicação: site salve o Turvo)
Fonte: Assessoria de Imprensa- Data da Publicação: 4/7/2011

Vaz de Lima participou na noite de sábado (2/7), em Palestina, de reunião da Associação de Defesa do Meio Ambiente dos rios Turvo e Preto e da Cachoeira do Talhadão.
O parlamentar falou aos convidados sobre projeto de construção de duas usinas hidrelétricas no rio Turvo, uma delas prevista para a cachoeira do Talhadão, no distrito de Duplo Céu.
“Aceitei o convite dos moradores e vim aqui para manifestar posição contrária à instalação de PCH’s no rio Turvo, o que poderá por em risco o Talhadão e a cachoeira de São Roberto, em Pontes Gestal. Falo em meu nome e no do senador Aloysio Nunes”.

A pedido do presidente da Associação de Defesa do Rio Turvo, Antonio Carlos Angelino e da diretora Gisele Paschoeto, Vaz de Lima marcou audiência com o secretário estadual de Meio Ambiente, Bruno Covas.
O encontro acontece no próximo dia 11 de julho, quando representantes da população pertencente à Bacia do Turvo vão ter oportunidade de expor suas preocupações com o projeto de construção de hidrelétricas.

Matéria do site de Rillo, reproduzida no site salve o turvo


Mobilização de Rillo amplia apoio ao Talhadão
02/07/11
Alertados pelas iniciativas do deputado João Paulo Rillo em defesa do Talhadão, lideranças políticas aderiram ao movimento de proteção da queda d´água, localizada em Duplo Céu, distrito de Palestina, ameaçada pela construção de usinas hidrelétricas. Rillo esteve ontem, dia 1, nas margens do rio Turvo, verificando as picadas e marcos irregulares feitos pela empresa interessada na instalação das usinas, acompanhado do professor da Unesp e biólogo Arif Cais, da botânica, também da Unesp, Andréia Alves Rezende, do presidente da Associação de Defesa do Meio Ambiente, rios Turvo e Preto e da Cachoeira do Talhadão (Amertp), Antonio Carlos Bueno Angelino e de Luis Fernando, da ONG Instituto Nova Vida Brasil
“Unidos e sem paternalismos e, principalmente, com a mobilização da sociedade, vamos garantir a proteção desse patrimônio ambiental que nos identifica e aproxima”, avaliou o deputado. Para ele, união como a alcançada pelo movimento de defesa do Talhadão seria essencial, por exemplo, para impedir o sucateamento da Educação no estado. “Estamos fazendo a defesa da ética”, resumiu, durante evento à noite, em Palestina, em que o professor Cais proferiu palestra sobre o tema.
Em junho, Rillo já havia se pronunciado na Assembleia Legislativa contra a instalação das usinas e, por ofícios, solicitado providências da Polícia Ambiental contra o desmatamento provocado pela empresa. Ao Ministério Público, pediu investigação para preservar o direito de todos ao um meio ambiente equilibrado.
Após visitar a queda d´água, onde os professores da Unesp apontaram o local de instalação das usinas e relacionaram os danos à flora e à fauna, o grupo seguiu para a verificação dos marcos e das picadas. Segundo Cais, os marcos estabelecem a área de inundação. “Perderíamos vários metros de margens de rio, de cada lado, com o inevitável sufocamento hídrico da mata ciliar”. O processo de alagamento, de acordo com a botânica Andréia, colocaria em risco espécies de árvores ameaçadas de extinção. “Pelo menos doze espécies só encontramos nessa região”, revela.
Durante a visita, também foram registrados locais investigados como possíveis sítios arqueológicos. Há seis meses, o professor Antonio Carlos de Carvalho estuda a história e artefatos coletados na área. “Estou fazendo a coleta de material de superfície, realizando pesquisas históricas e entrevistas com os moradores para elaborar um relatório para encaminhar à Promotoria.”, explicou.

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