sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Mesmo com um vereador a menos que os eleitos no grupo de Nicanor, Nandão busca mais uma vitória eleitoral: A presidência da Câmara


Ninguém ligado a ele e nem os próprios vereadores aliados falam sobre o assunto, mas clima de vitória é notório no grupo do 11


(Redação Serginho Roncolato/ Jornal da Região Palestina SP)- Se a tendência da maioria dos municípios da região se confirmar em Palestina, o prefeito eleito Fernando Luiz Semedo Nandão (PP), conseguirá maioria na Câmara Municipal para a eleição do primeiro presidente do legislativo para o biênio 2013/2014 em seu mandato, mesmo tendo apenas quatro vereadores eleitos, contra cinco do grupo de seu antagonista Nicanor Nogueira Branco (PTB), o atual prefeito, que elegeu cinco.
É voz corrente na cidade que o prefeito já fechou esta questão nos bastidores políticos, embora ninguém confirme nada e nem apresente informações sobre forma com que a questão supostamente tenha sido solucionada com o apoio de pelo menos um integrante da coligação do ainda prefeito Nicanor.
Não tem como negar também o fato de que os nove vereadores eleitos iniciaram negociações para a composição da mesa diretora da Câmara assim que tiveram seus nomes confirmados como eleitos, isso há exatos dois meses. Foram inúmeras conversações internas de cada uma das duas facções políticas, em reuniões extremamente sigilosas e separadas, além das inevitáveis tentativas de consenso em vários confrontos dos grupos antagônicos onde seus componentes buscaram acerto na constituição da chapa para a mesa diretora que tem quatro importantes cargos: 1.º e 2.º secretários, vice-presidente e de presidente, que é o ‘alvo’ da maioria absoluta dos vereadores.

‘CANDIDATOS’ DO GRUPO NICANOR

Pela ordem de colocação por maior número de votos obtidos, os nove vereadores eleitos em outubro foram: 1- Ceciliano (PR), 2- Buzina (PMDB), 3- Selminha (PTB), 4- Renato Budaibes (14), 5- Dr. Murilo (14), 6- Fofão (PP), 7- Sandro (PMDB), 8- Carequinha (PPS) e 9- Gordo (PR). Não foram reeleitos Valdemar Empreiteiro (PTB), Dodô (11), Cleonice Baiana (PP) e Dora Viçoso (PP). Ou seja, o prefeito elegeu quatro contra cinco e teve uma perda de três vereadores não reeleitos contra apenas um do grupo contra.
Separados por grupos, o de Nicanor apresenta, como no ano de 2010, Ceciliano e Dr. Murilo, que a partir de agora passam a formar o grupo da oposição, como os principais interessados na disputa da presidência. Se o grupo estivesse coeso, coisa rara em termos de agremiações partidárias, bastaria definir internamente o nome do candidato e dar como certa sua vitória na disputa eleitoral interna do legislativo.
Mas pesa nesse jogo a condição de enfrentar agora o grupo do novo mandatário administrativo, e com isso a oposição sabe que não basta chegar na Câmara dia 1.º de janeiro, lançar seu candidato e garantir a vitória do cargo de presidente só porque o grupo tem um componente a mais que o adversário. Aqueles  que radicalmente não aceitam acordos com o novo prefeito, sabem que na posse dos vereadores o clima vai esquentar quando for anunciado o início da sessão solene especial para a  eleição do presidente e demais membros da mesa diretora.
Todos os acertos feitos anteriormente passam a não valerem nada, numa hora em que os vereadores se tornam cidadãos comuns, como os próprios eleitores que foram às urnas, protegidos por uma força absolutamente inabalável: o sigilo da 'cabine eleitoral', onde ninguém pode ver o destino do voto secreto e decisivo.   

OS INTERESSADOS DO GRUPO NANDÃO

Prognosticar o resultado das eleições da presidência da Câmara para o primeiro biênio que se inicia em janeiro em Palestina, teoricamente nunca esteve tão fácil de ser feito, e, sem sombra de dúvidas a vitória acena muito mais para a facção do prefeito eleito Nandão do que para o grupo do derrotado Nicanor. Afirmar um nome já é tarefa mais difícil, porém, se a história tiver a mesma sequência da eleição da presidência ocorrida em 2010, os nomes mais cotados são os dos dois reeleitos peemedebistas Sandro Carrero e Gilberto Buzina.
E nesse caso, também pela ordem sequencial das coisas, a prioridade é a candidatura de Sandro Carrero, que perdeu em 2010, para depois Buzina, ou outro interessado qualquer, se apresentar como pretendo sucessor do companheiro peemedebista, que até hoje não se conforma com o que denunciou de 'traição grupal', o episódio de 2010, onde perdeu para Ceciliano, que, na época, fazia parte do grupo minoritário no legislativo, assim como está hoje o grupo de Nandão, mas com as maiores oportunidades de virar o jogo. Quem foi o grande beneficiado em 2010, com a vitória de Ceciliano? Claro, o prefeito Nicanor. E hoje o jogo virou e eles podem ser vítimas do próprio veneno que destilaram no passado.
Necessário se faz salientar nesse momento que é perfeitamente compreensível que dentro de um grupo de nove cidadãos com cultura, nível socioeconômico e ideologia política e partidária diferentes, entre outros atributos, existem aqueles que concordam espontaneamente com o comando do legislativo nas mãos de um real aliado do prefeito, aqueles que trocam favores nesse interminável ‘jogo de interesses’, bem como também existem aqueles que preferem muito mais a vitória do adversário, do que entregar de mãos beijadas um cargo de tamanha importância para alguém pelo qual sente antipatia (rejeição às vezes), ou até mesmo por julgar da parte dele a mais absoluta falta de competência para exercer o cargo.
Daí, a garantia de que o prefeito eleito Nandão, junto com seu vice Reinaldo, e lideranças de todas as legendas do ‘Unidos por Palestina’, chegarão à segunda vitória em duas eleições no curto prazo de três meses: A primeira consagrada nas urnas pelo voto popular, e a segunda, nas eleições internas do comando do Poder Legislativo pelos próximos dois anos.
ATENÇÃO: ATÉ O FINAL DO DIA DE AMANHÃ (9 DE DEZEMBRO), NOVA MATÉRIA SOBRE O ASSUNTO SERÁ POSTADA AQUI PARA AMPLIAR O LEQUE DO DEBATE SOBRE A QUESTÃO DA PRESIDÊNCIA DA CÂMARA. OBRIGADO. (Serginho Roncolato).

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